Devido à passagem de uma corrente temporária de algas tóxicas no litoral, a secretaria municipal de Meio Ambiente de Caraguatatuba suspendeu o consumo de mexilhões no município seguindo as mesmas orientações tomadas pelos estados de Santa Catarina e Paraná.

A medida foi tomada em caráter preventivo e em conjunto com a Associação dos Maricultores da Cocanha. De acordo com o secretário Auracy Mansano, a corrente está sendo monitorada juntamente com a Cetesb. “Estamos enviando amostras do nosso cultivo e da água para laboratórios oficiais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”, informou.

Os sintomas da intoxicação do alimento por esta “corrente temporária” são diarreias, vômitos, dores abdominais e náuseas. Os sintomas se manifestam em poucas horas após a ingestão de moluscos contaminados. A recuperação leva entre dois e três dias

Conforme Mansano, ainda não há como informar em quanto tempo a situação estará normalizada para a comercialização da atividade. Portanto a retirada, a comercialização e o consumo desses moluscos está proibida até que a situação se normalize,  “Assim que as correntes passarem e não houver mais riscos de contaminação pelo consumo, a população será avisada.”

O secretário de Meio Ambiente disse que a contaminação do marisco é temporária. “Todos podem ficar tranquilos, pois os mexilhões (animais filtradores) não são afetados permanentemente pelas toxinas. Com o tempo eles se purificam e acabam ‘engordando’ com essa alta quantidade de nutrientes”, explicou