Urubus, pombas, moscas, mato e lixo. Esse é o cenário nas principais cabeceiras das pontes em córregos que cortam o bairro Vila Amélia, região central de São Sebastião. Nem placas informativas (foto), colocadas pela prefeitura, que alertam para o crime ambiental com multa de R$500 a R$10mil impedem a sujeira que dia após dia vai proliferando nos locais

Em um dos pontos mais conhecidos, entre as ruas José David do Valle e São Geraldo, próximo ao prédio do Sindicato dos Servidores Municipais o mato alto toma conta das laterais do curso d’água em que também é possível achar lixo dentro e fora do rio. “São os próprios moradores que jogam o lixo ao acordar, sair para trabalhar. Um dia tem mais, outros menos. Uma época ficava uma caçamba que depois tiraram. Os garis da limpeza pública retiram mais não conseguem dar conta do volume de lixo. Não sei se o telefone 0800 funciona nunca tentei ligar”, disse uma moradora, que preferiu não se identificar.

Já Guilmer Puertas Tavares, 55, morador no Bairro São Francisco disse que “o problema do lixo” é de infraestrutura, conscientização e não somente de limpeza. “A prefeitura limpa e a população continua jogando. Vira um problema sem fim: o que adianta um gari retirar e muitas pessoas continuarem jogando diariamente”. O Bandeirante ligou para o serviço de denuncias, na manhã desta quinta-feira (17), mas ninguém atendeu. Nenhum representante na empresa coletora de lixo do município foi encontrado para falar do assunto. Texto e foto de Marcello Veríssimo