Cerca de 150 pessoas – entre profissionais da saúde, educação, estudantes – participaram  no dia 2, Dia Mundial de Conscientização do Autismo, do “II Seminário Municipal da Pessoa Com TEA (Transtorno do Espectro Autista)”, realizado pela Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria da Pessoa com Deficiência e do Idoso (SEPEDI).

O objetivo do encontro realizado no Hotel Recanto dos Pássaros, Centro, com apoio da Secretaria da Educação (SEDUC),  foi promover informação, capacitação e conhecimento para aqueles que convivem na família ou que trabalham com quem tem autismo.

Desde o ano passado, quando aconteceu a primeira edição do Seminário, o evento teve repercussão muito positiva na cidade.

Por meio da equipe de Educação Especial e Inclusiva da SEDUC, junto à equipe da SEPEDI, a realização do Seminário contou com duas palestras, uma com o tema “Integração Sensorial da Pessoa com TEA”, ministrada pela terapeuta ocupacional Claudia Schmidt, e outra com “Considerações sobre Aprendizagem e Inclusão Escolar de Indivíduos com TEA”, dada pela psicóloga Lília Maíse de Jorge.

No município, nos Centros de Reabilitação, incluindo o da Topolândia, na Região Central, e de Boiçucanga, na Costa Sul, são atendidas cerca de 50 pessoas com autismo. Além destes, existem os que são atendidos pela APAE e muitos inclusos na rede municipal de ensino.

Segundo o Secretário da SEPEDI, Ercílio de Souza, o objetivo do Seminário foi orientar e entender essa causa. “Nossa secretaria não tem nem quatro meses de vida ainda e vem trabalhando pela cidade de ponta a ponta”, comentou.

A primeira-dama, Michelli Veneziani, prestigiou o evento e agradeceu a oportunidade de participar de um evento tão importante. “Tenho esse desafio em casa, meu irmão tem autismo. É importante termos uma sociedade consciente, aqui existe uma gestão preocupada em ter uma sociedade que respeita as diferenças”, disse emocionada.

O defensor público, Eduardo Pontes da Silva, ressaltou ser louvável a formatação do evento como Seminário. “A Defensoria presta apoio aos vulneráveis. Já temos melhorias na Constituição. As demandas aparecem e estamos sempre prontos ao diálogo”.

“A APAE está honrada em estar aqui. O TEA é uma questão que está aparecendo cada vez mais, principalmente na Costa Sul, o que é preocupante. Temos não só que discutir, mas trabalhar para descobrir o que está acontecendo. Só na APAE estamos com cinco avaliações de crianças este ano”, ressaltou a presidente da entidade, Rita de Cássia, que acrescentou que é preciso a união das secretarias para fazer uma programação para ouvir as famílias e depois levar as informações aos profissionais, ainda este mês. Fonte PMSS- Foto Luciano Vieira