Pescadores do Litoral Norte se reúnem para discutir legislação e restrições para a pesca
Com a bandeira de que as restrições apresentadas pelo governo de São Paulo criam um impacto econômico negativo para a classe trabalhadora e para a região do Litoral Norte, centenas de pescadores se reuniram no Colégio Módulo para modificar o que foi determinado por ongs e institutos ligados ao Estado.
A Assembleia organizada pela Fundação Florestal para aprovar o plano que cria a Área de Proteção Ambiental Marinha do Litoral Norte foi destinada para apenas representantes das colônias mas teve a participação de líderes das Colônias locais. Eles questionaram a importância de seguir as leis que protegem as comunidades tradicionais, como a ODS14, da ONU que promove a conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável e assegura uma vida saudável promovendo o bem-estar para todos, em todas as idades.
Para os pescadores, entre eles, Amaury de Ubatuba, determinadas proibições ferem a Constituição, o direito ao trabalho digno dos pescadores e o uso constitucional do território. Eles questionaram também a falta de orientação para a Polícia Florestal na abordagem aos profissionais da pesca que muitas vezes provocam apreensões ilegais.
Eles afirmam que muitas restrições acabam impactando aqueles que resolveram investir no mercado da pesca comprando e reformando barcos, que estão promovendo o emprego e que, diante da criação de planos sem consultas prévias aos pescadores, podem provocar o caos na região e prejuízos na saúde pela falta do pescado na mesa dos paulistas.
Uma audiência foi marcada para o dia 30, às 18horas no Batuíra, Bairro de São Francisco para ampliar as discussões com agentes da Fundação Florestal e da Secretaria do Meio Ambiente e os pescadores de São Sebastião.
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