Incêndio destrói Rancho de Pescadores em São Sebastião
O incêndio de grandes proporções que durou uma hora e meia, destruiu na tarde do dia 1 de maio, o Rancho Pararanga, situado na região central da cidade.
O Rancho Pararanga é um dos mais antigos espaços de pesca de São Sebastião e abriga, há mais de 60 anos, cerca de 40 pescadores, reunidos em três classes. Atualmente eles são cadastrados na Associação dos Pescadores Artesanais, Profissionais e Amadores do Rancho Pararanga, entidade mantenedora da antiga comunidade.
Toda a estrutura de madeira do local que abrigava canoas, redes, motores, apetrechos de pesca e pertences diversos de dezenas de pescadores, ficou completamente destruída e a causa, segundo pessoas que estavam presentes no momento da ocorrência, foi a explosão de um botijão de gás. O incêndio causou um enorme prejuízo para os profissionais que vivem da pesca na cidade.
Segundo o pescador artesanal Pedro Ricardo Borges, um dos mais antigos do rancho, é a primeira vez que acontece um incêndio no local. No cômputo geral a perda de material de pesca deve girar em torno de 500 mil reais sem contar com o valor da construção que não se tem mais como recuperar.
Para o pescador profissional Fabio Macri, o prejuízo foi muito grande, principalmente para aqueles que sustentam suas famílias com o que produzem da pesca e que o rancho proporciona a estrutura que eles necessitam no dia a dia trabalhado.
Presente durante todo o tempo em que foi realizada a retirada dos escombros, o vice-presidente da entidade, Nelson Moura, destacou a necessidade de todos se unirem para reconstruírem o local de trabalho o mais rápido possível. Ele frisou a importância que tem, neste momento difícil para todos, dar prioridade para quem realmente vive da pesca.
Um dos ranchos mais ativos, segundo o Instituto de Pesca, o Pararanga poderá contar com o apoio da Prefeitura de São Sebastião na sua reconstrução.
Toda a área está documentada em nome da Associação e, segundo o seu presidente, Márcio Siqueira, será feita hoje uma relação de barcos, motores e redes perdidos no incêndio e logo em seguida a solicitação de freezers e um container de 40 pés para dar suporte aos profissionais que precisam de espaço para estocar seu pescado.
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