A Prefeitura de São Sebastião retomou de forma gradual e responsável, as atividades do comércio e da economia a partir de ontem,  dia 1° de junho. A decisão vem após apresentar o Plano para Retomada das Atividades Econômicas do município para o Ministério Público e o Governo do Estado de São Paulo.

Entre as  regras de funcionamento, estão as obrigatoriedades do uso de máscaras de proteção por parte dos colaboradores e clientes, além dos agendamentos prévios de todos os atendimentos, sendo permitido um cliente por vez, para evitar aglomerações.

As propostas do plano foram construídas em 4 fases – para que aconteça um avanço para as próximas etapas, serão necessários que requisitos de distanciamento social, higiene, sanitização dos ambientes, comunicação e monitoramento sejam observados.

Com as ações de enfrentamento ao Novo Coronavírus (COVID-19) dos últimos 75 dias, São Sebastião avança para o a segunda fase do plano de abertura gradual da economia que iniciou ontem, 1 de junho) e vai até o dia 14.

Para os comerciantes em geral, as perdas jamais serão recompensadas mesmo porque para a grande maioria, não houve nenhuma ajuda. “ Todos os dias estamos em análise , para quem pediu algum benefício.” , afirma Sônia Maria da Silva, da Casa Ecumênica, que ainda acredita “que estão usando esse tal Covid 19 para criar uma paranoia coletiva e promover a mudança mundial da política, ao testar a capacidade de submissão das pessoas”

Camila Medeiros, proprietária da Camila Lingerie, afirma que está seguindo rígidamente as normas da Prefeitura Municipal para que o comércio tenha uma abertura rápida. “Estamos no limite. Negociamos o aluguel desta loja, fechamos outra e estamos tentando sobreviver. Se não estivéssemos vendendo através das redes sociais, estaríamos sem ter condições até de comprar alimentos”.

O que funcionará

Estúdios de pilates, escolas de natação, personal trainner e academias, funcionarão apenas com atendimentos individuais. O mesmo acontece com as lojas de colchão e loja de móveis.

Setor de Beleza

No setor de beleza, por exemplo, está autorizado o atendimento de no máximo 2 clientes simultaneamente.

Praias

Poderá ser freqüentada somente de segunda a quinta-feira para atividades físicas individuais. No caso dos ambulantes, o funcionamento acontecerá também de segunda a quinta-feira com a proibição de cadeiras e guarda sol.

Hotéis

Nesta fase, os hotéis poderão atender somente com autorização da prefeitura em casos essências.

Restaurantes, bares e similares

Nestes segmentos, os atendimentos podem ser realizados para delivery e retirada no balcão. O mesmo se aplica aos boxes de alimentação da rodoviária, entretanto, é proibido a consumação no local.

Ambulantes

Os ambulantes de alimentação de praças e espaços públicos estão liberados para atender, neste caso não poderão montar mesas ou cadeiras para evitar aglomeração.

Marinas e garagens náuticas

Marinas, garagens náuticas e similares, poderão funcionar. Aos responsáveis pelas embarcações está proibido o fundeio de praias. É permitida a venda de gêneros alimentícios sem consumo interno.

Escritórios, comércios diversos, imobiliárias e auto-escola

Nos casos dos escritórios, comércios diversos, imobiliárias e auto-escola, os atendimentos acontecerão apenas individualmente. No caso dos contratos de locação, os contratos não poderão acontecer por um período menor de 6 meses.

Não estão autorizados a funcionar nesta fase os seguintes segmentos:

  • Magazines e Departamentos
  • Ambulantes de vestuário, artes e similares
  • Eventos
  • Turismo náutico e ecoturismo

Fiscalizações

As fiscalizações acontecerão todos os dias pelas equipes da Vigilância Sanitária, Guarda Civil Municipal (GCM) e Fiscalização de Posturas.

As medias podem sofrer alterações de acordo com os dados e monitoramento epidemiológico, e de acordo com as necessidades apontadas pelo Comitê de Gestão de Crise do município.

Todas as ações reforçam a necessidade do distanciamento social, higiene, sanitização dos ambientes, comunicação e monitoramento.

Acesse o Plano de Reabertura Gradual da Economia