Prevenir a contaminação de superfícies e realizar a desinfecção dos espaços públicos, com maior circulação de pessoas, são ações fundamentais para reduzir a transmissão do coronavírus e blindar a saúde da população. Essa é uma das recomendações que a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), órgão vinculado à Organização Mundial de Saúde (OMS), continua reforçando a todos os países.

De acordo com estudo publicado no New England Journal of Medicine, periódico americano especializado em medicina, o coronavírus pode chegar a se instalar por dias em determinadas superfícies. No estudo, foi constatado que o vírus permanece ativo por 72 horas em plásticos e aço inoxidável e até por 24 horas em papelão. Sem falar que partículas liberadas pela saliva, que podem estar carregadas de Covid-19, podem permanecer flutuando no ar de 40 minutos a 2h30.

Embora o coronavírus seja altamente transmissível, ele é facilmente destruído com desinfetantes comuns, como sabão ou produtos com hipoclorito de sódio a 0,1%, etanol a 70-90% ou peróxido de hidrogênio melhorado a 0,5%.

Em São Sebastião, a desinfecção das áreas públicas tem sido feita com uma equipe com pulverizadores manuais e com caminhões-pipa utilizando uma solução à base de hipoclorito de sódio.

Diariamente, equipes de desinfecção percorrem as ruas da cidade, de Costa Norte a Sul, pulverizando o produto em cada canto em que haja circulação de pessoas (pontos de ônibus, praças, fachadas de comércio, unidades de saúde e vias públicas), para higienizar superfícies e exterminar o vírus em áreas de contato.

Vale ressaltar que os funcionários utilizam equipamento de proteção individual, conforme orientação dos órgãos de saúde para a proteção contra o coronavírus.