Ao analizar as condições do ônibus que sofreu o trágico acidente na rodovia Mogi Bertioga, no dia 8/6, peritos do Núcleo de Física do Instituto de Criminalística de São Paulo concluíram que “ o veículo estava acima da velocidade permitida  na rodovia e que os freios apresentavam deficiência causada por desgaste”

Em coletiva realizada ontem, dia 24/6, o secretário da segurança pública Mágino Alves Barbosa Filho, informou que os exames das peças do veículo permitiram constatar que houve falha mecânica no freio do veículo porque os tambores das rodas dianteiras estavam desgastados. Por isso o excesso de velocidade apontado pode ter sido decorrente desta falha.

O ônibus que levava universitários de Mogi das Cruzes para São Sebastião pertence à empresa União do Litoral e é fretado pela Prefeitura de São Sebastião para transporte diário dos estudantes. O motorista perdeu o controle após uma curva, atravessou a pista e capotou e caindo em um barranco. O veículo levava 46 pessoas, sendo que 18 morreram e 22 ficaram feridas.

As  falhas apontadas pelo Instituto de Criminalística de São Paulo foram desgaste dos tambores dos freios dianteiros, falta de manutenção no veículo e velocidade acima da permitida no momento do acidente.

Resta saber de quem é a responsabilidade pela manutenção do veículo já que, segundo a empresa União do Litoral, o ônibus estava com a vistoria da ANTT em plena validade e vistorias da EMTU e ARTESP em dia.  A empresa afirma  ainda que o veículo passou por manutenção preventiva e pela manutenção semanal corretiva, estando apto para realizar o transporte.