Baleia é encontrada morta em Maresias
Uma baleia-jubarte foi encontrada morta na praia de Maresias, na manhã desta sexta-feira dia 19.
Segundo o Instituto Argonauta, o corpo do animal é de um macho com sete metros de comprimento e vai passar por necrópsia para que seja investigada a causa da morte.
O Instituto Argonauta é uma organização não governamental sem fins lucrativos, fundada em julho de 1998 pela Diretoria do Aquário de Ubatuba que monitora a vida marinha no litoral brasileiro. A Ong explica que se trata de um animal ainda jovem que pode chegar a pesar 40 toneladas. Os machos adultos variam entre 15 e 16 metros de comprimento e as fêmeas de 16 a 17 metros.
Devido ao movimento migratório, as aparições dessa espécie são muito comuns entre julho e agosto na nossa região, rota de passagem que começa na costa sul do continente e segue até o litoral baiano.
O Projeto de Monitoramento das Praias da Bacia de Santos, PMP-BS, consiste em uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal sobre as operações de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos realizadas pela Petrobras. É conduzido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA – e coordenado pela Universidade do Vale do Itajaí. O Instituto Argonauta é a instituição responsável pelo monitoramento no Litoral Norte de São Paulo
Segundo o Argonautas,os animais despertam o interesse da população mas a aproximação pode trazer riscos. Por isso, banhistas e embarcações devem manter uma distância segura desses animais.
Na intenção de orientar os banhistas e moradores, o Instituto Argonauta pede não se aproximar do animal se ele estiver nadando. Muitos estão apenas de passagem, descansando, como acontece com o leão-marinho e o lobo-marinho, e podem se tornar agressivos caso se sintam ameaçados.
Se o animal estiver entre pedras, na areia ou apresentar dificuldades para nadar e subir à superfície para respirar é necessário o atendimento por especialistas. Neste caso, siga os seguintes passos:
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Não puxe o animal pela cabeça, nadadeira ou cauda;
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Isole a área para manter o animal afastado de curiosos, cachorros e urubus;
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Mantenha o animal, se possível, à sombra;
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Se for pinguim, mantenha-o aquecido em caixa de papelão, envolto em uma toalha ou jornal;
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Ligue para o órgão responsável em sua cidade.
Após ser estudado, o corpo será enviado para a Fundação Museu de História Pesquisa e Arqueologia do Mar, Fundamar, onde seu esqueleto poderá ser utilizado para exposição. Fonte e foto Instituto Argonautas
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