Um pequeno grupo de orcas foi avistado em Ilha Bela, no ultimo dia 20, durante o Projeto de Monitoramento das Praias (PMP-BS) executado pelo Instituto Argonauta.

A embarcação, que havia desligado o motor quando avistou o grupo, percebeu a aproximação de um dos mamíferos e pode registrar de perto o animal. Mas vale lembrar que para a segurança de pessoas e das baleias deve ser respeitada pelos navegantes e mergulhadores o disposto na PORTARIA IBAMA N° 117, 26 DE DEZEMBRO DE 1996 que proíbe para todas as embarcações navegando em águas jurisdicionais brasileiras, os seguintes pontos:

  1. a) aproximar-se de qualquer espécie de baleia (cetáceos da Ordem Mysticeti; ou Cachalote, Physeter macrocephalus, e orca, (Orcinus orca) com motor ligado a menos de 100m (cem metros) de distancia do animal mais próximo;
  2. b) religar o motor antes de avistar claramente a (s) baleia (s) na superfície ou a uma distancia de, no mínimo, de 50m (cinquenta metros) da embarcação;
  3. c) perseguir, com motor ligado, qualquer baleia por mais de 30 (trinta) minutos, ainda que respeitadas as distâncias supra estipuladas;
  4. d) interromper o curso de deslocamento de cetáceo (s) de qualquer espécie ou tentar alterar ou dirigir esse curso;
  5. e) penetrar intencionalmente em grupos de cetáceos de qualquer espécie, dividindo-os ou dispersando-os;
  6. f) produzir ruídos excessivos, tais como música, percussão de qualquer tipo, ou outros, além daqueles gerados pela operação normal da embarcação, a menos de 300 (trezentos metros) de qualquer cetáceo;
  7. g) despejar qualquer tipo de detrito, substância ou material a menos de 500m (quinhentos metros) de qualquer cetáceo observado as demais proibições de despejos de poluentes em Lei.

Art. 3° É vedada à prática de mergulho ou natação, com ou sem auxilio de equipamentos, a uma distância inferior a 50m (cinquenta metros) de baleia de qualquer espécie.

Esses animais se encontram em todo o oceano, tanto em águas mais profundas como nas costeiras.

Segundo o biólogo marinho do instituto, Danilo Camba, tem sido comum o relato destes animais no nosso litoral, “O que antigamente demorava dez anos para se repetir, agora tem se tornado frequente. Todos os anos temos tido relato de avistamento desta espécie”, afirma Camba. Fonte e fotos Instituto Argonauta – Maíra Mazuca