A Prefeitura de São Sebastião foi procurada pelo Instituto de Pesca do Litoral Norte Paulista, com o interesse de se aproximar e apoiar as atividades de piscicultura marinha desenvolvidas pela Administração no município. O Instituto de Pesca é um órgão ligado à APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

O pesquisador e diretor do instituto em Ubatuba, Eduardo Gomes Sanches, se reuniu na quarta-feira (6), com o secretário municipal de Meio Ambiente, Eduardo Hipólito, o secretário adjunto da pasta, Sílvio Nogueira Filho e Evandro Figueiredo Sebastiani do Departamento de Pesca.

Segundo Sanches, o objetivo é aproximar o ambiente acadêmico do setor produtivo e das instituições que promovem políticas públicas para o setor. “A ideia é trazer o laboratório, a ciência, para o cotidiano da produção”, disse.

O trabalho do instituto visa também traçar um perfil dos maricultores sebastianenses após  visitas à comunidade, levantando  problemas e procurando encontrar respostas através das pesquisas do instituto.

Esse mapeamento estipula um acompanhamento por quatro anos. Segundo Eduardo Sanches, o instituto quer se alinhar, de maneira eficiente, no apoio às políticas públicas desenvolvidas. “É nosso papel também sair do laboratório e conhecer a realidade do dia-a-dia. O trabalho aqui na cidade é muito bem feito”, considerou.

Com referência ao convênio firmado, para “Estudos para Demarcação de Parques Aquícolas em Águas Públicas Marinhas – Município de São Sebastião” foi discutido a oportunidade para o instituto realizar o acompanhamento dos trabalhos e contribuição para o desenvolvimento dos estudos.

O secretário Eduardo Hipólito avaliou como positiva a intenção do instituto em aproximar o ambiente de pesquisa acadêmica aos trabalhos feitos na cidade. “É ótima essa união da teoria com a prática”, comentou Hipólito, que também é professor universitário.

Contudo, o secretário de Meio Ambiente pontua que os esforços da Prefeitura em proporcionar um trabalho voltado ao pescador tradicional encontram, não poucas vezes, certa resistência às atividades de maricultura local. “Agora que o instituto diz querer se posicionar, acho oportuno contar com esse apoio”, observou. Fonte PMSS